Continuação da pseudo...
No presente, os namorados encontram-se nos mais diversos lugares, onde os levam as suas fantasias e já não tanto o prazer do proibido. Os lugares de hoje são escondidos ou mesmo em plena luz do dia, em frente a toda a gente, longos beijos e abraços são concedidos. A liberdade é quase total e por vezes chocar é a palavra de ordem.
As relações estendem-se por longos anos, conhecem-se as famílias, amigos, fazem-se extensos e enormes planos de uma vida a dois. Poucas coisas ficam por descobrir, no dia do casamento, a ansiedade e a curiosidade de outrora são agora apenas sentimentos de certeza de que tudo correrá bem, de que todos beberão e comerão do melhor e no fim será eleita a melhor festa de casamento de todos os tempos. O casal, tem apenas em mente a certeza inabalável de que juntar o carro, a casa, os empréstimos será a melhor opção, pois já se viveu o que havia para viver enquanto solteiros, todos os amigos estão a casar e uma nova fase se apresenta.
Começar um novo ciclo, em que também diferente de outros tempos, os filhos não terão lugar, nem serão uma prioridade. Primeiro terão que “viver” tudo a que tem direito como casal recém-casados que são. As criancinhas poderão ou não aparecer pois os interesses são outros, teremos primeiro que trabalhar para o plasma, para o carrinha que transportará uma família numerosa, mesmo que só tem existência na imaginação, para as viagens, para os grandes jantares lá em casa ou até para os vícios ou operações plásticas. Em cima de cada mesinha de cabeceira, destes grandes amores, existe uma longa lista de prioridades, que terá sempre lugar antes do amor…
1 Comments:
Não concordo com muitas coisas que aqui dizes, bem, pelo menos não é o que eu sinto e pretendo de uma vida a dois ou de um romance ou o que lhe queiram chamar.
Mas continua a escrever e a transmitir o que te vai na alma.
Silvia cadé vocÊ?
Beijinhos para todas.
Beijo grande Sara.
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