3 Esquerdo

Um blog de seis amigas que encontram aqui um lugar para reviver momentos!

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Pseudo Tese em preparação...


Li que nos nossos dias as pessoas são egoístas e que o amor que procuram serve apenas para o culminar da solidão. Não será o amor uma invenção do Homem para que não vivesse sozinho? Será que realmente amamos alguém, ou apenas nos habituamos e nos encaixamos uns nos outros?
Amamos os nossos progenitores mais do que tudo na vida, não porque foram eles que nos deram o “ser”, mas sobretudo porque foram eles que nos alimentaram, mimaram, protegeram e nos ensinaram a crescer. O cheiro deles é a primeira coisa com que contactamos, depois o seu som e mais tarde o seu rosto, faz todo o sentido ama-los mais do que tudo na vida, certo??? Contudo, aqueles que foram abandonados ao nascer pelos seus progenitores, que segundo a lei dos humanos, os deveriam proteger, mais tarde quando lhe conhecerem o cheiro, o som e o rosto vão ama-los perdidamente??? Não faz sentido, são apenas dois desconhecidos com quem se pode ou não criar relações estáveis mas nunca ama-los mais do que a vida. Será que o hábito é amor???

3 Comments:

At domingo, fevereiro 22, 2009 1:30:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Penso nos sentimentos mais como uma necessidade primária de pertença. Acho o Homem se completa na partilha de afectos e que, tanto quanto comemos para não morrer, precisamos de companhia para viver. Não sei se o amor será hábito, mas está certamente ligado a um medo inato da solidão.

 
At domingo, fevereiro 22, 2009 8:01:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Não acho que o amor seja um hábito ou que brote da convivência, nem penso que amamos os que nos são próximos só porque temos com eles uma ligação biológica e uma convivência diária. Não consigo explicar o porquê de nos sentirmos ligados a alguém...
Como se explica que seja um hábito quando muitas vezes amamos e não somos correspondidos?!!! Será que alguns estão habituados a sofrer e gostam?!!
Quanto ao amor pelos progenitores, este nem sempre existe... quantas vezes pessoas que nascem e vivem com os seus familiares, não sentem qualquer ligação ou afecto pelos pais ou irmãos ou pelos filhos, de certeza que uma criança que sofre horrores nas mãos dos seus progenitores não vai sequer aprender a ama-los.
O amor de certeza que não é um hábito é talvez uma relação de partilha, de encontro de almas e de personalidades.
Não consigo fazer melhor, só desejo que o sintam:-)....
Beijinhos a todas.

 
At terça-feira, fevereiro 24, 2009 8:05:00 da tarde, Blogger mariana said...

Tentarei abordar as vossas opiniões na continuação da minha pseudo-tese...
Gostei muitoooo!!!

Beijos

 

Enviar um comentário

<< Home