"Não sei porque gosto, mas tenho que ir sempre!!"
Alguém me disse esta frase na semana passa e eu senti que ela me serviu como uma luva. É verdade não sei porque gosto mas tenho que ir.
Tenho que viver esta noite tão típica da nossa cidade. Sim, algumas tradições não se devem manter, mas esta não faz mal a ninguém (mesmo aos que insistem em visitar o hospital).
Já foi uma noite de grandes jantares, de reunião de amigos que só se vêm nesta altura, já valeu por isso. Agora os grandes jantares não se fazem, algumas pessoas já não precisam da nossa companhia, os grandes esforços para agradar a gregos e troianos deixaram de existir.
No entanto, a festa perdura e seja sábado ou dia da semana muitos continuam a lutar para que a sua presença seja uma realidade.
Se calhar gosto tanto porque desde sempre esta não foi uma festa proibida, porque sempre foi vivida por aqueles que me são mais chegados de uma forma muito pura e pouco pensada. Se o grupo não vai, tu vais na mesma, se são apenas 2 em vez dos 10 de ontem, não faz mal.
Esta é a festa que nos está no coração, bairrismo?? Talvez... Doença e religião??? Não...
Os preparativos já começaram lá em casa, o meu primeiro salário foi gasto na caixa que podem ver na foto, o desenho excepcional foi feito pelo meu irmão. Já o bombo, pertence do meu irmão, já vai na quinta ou sexta pele (todos anos rasga!!) e desta vez foi o meu papi que resolveu fazer a sátira, como ele próprio descreve.
"Não sei porque gosto, mas gosto e vou lá estar... Nem que chova!!!" ;-)
Beijinhos a todas!!