quinta-feira, dezembro 24, 2009
terça-feira, dezembro 15, 2009
ROMA eterna!!!
Não é à toa que lhe chamam a cidade eterna...
Eu iria mais longe e chamar-lhe-ia a cidade indescritível, repleta de coisas maravilhosas!!
O Coliseu é imponente, o Panteão é soberbo, o foro romano é surpreendentemente real, o Capitólio é riquíssimo, a capela cistina é sublime, o Vaticano inspira uma paz e uma espiritualidade instantânea.
Depois tudo o resto é fantástico: em cada esquina há um monumento, cada fonte é trabalhada à exaustão, cada coluna e cada arco transportam-nos para a capital do império romano, há 2 mil anos atrás...
O trânsito é caótico, os homens são lindos, as mulheres são lindas, as pessoas são descontraídas e acolhedoras com os turistas, falam alto, os turistas são aos milhares, o respirar da história é contínuo...
Enfim...apaixonei-me pela cidade, vou viver para lá, ou não...mas definitivamente vou lá voltar!!
Baci Bellas!! :)
quinta-feira, dezembro 03, 2009
Felicidade reinventada!!
Palavra grande mas pequena para todos os significados que nela cabem.
A felicidade é a essência da Humanidade, a sua busca é eterna para todos nós e no entanto parece sempre tão difícil de alcançar. Talvez porque imaginamos a felicidade como o "final feliz", talvez porque a concebemos como um objectivo para o qual lutamos toda a nossa vida, o culminar de toda uma busca e luta diária para um dia sermos felizes. A felicidade pode ser riqueza, saúde, amor, paz, família, amizade, realização pessoal e profissional. O que nos esquecemos a maior parte do tempo é que nesta palavra cabem coisas mais pequenas como momentos, pessoas, olhares, palavras, gestos, expressões, toques.
Mas estas pequenas coisas não serão elas próprias a felicidade encarnada?
Não seremos muitas vezes felizes sem saber?
Porque não damos a devida importância a estas pequenas coisas?
Não conseguiremos perceber que somos felizes quando uma pequena meta é alcançada?
Quando alguém nos diz que somos divertidos, quando alguém nos dedica um sorriso, quando encontramos uma fotografia antiga de um momento feliz, mas que no momento em que foi tirada não tenhamos percebido isso?
Um sorriso de uma criança, um momento em que sentimos que marcamos alguém, uma mensagem de um amigo esquecido, uma noite de pura diversão, uma reflexão quase óbvia num momento de solidão?
Uma cedência de passagem quando estamos atrasados, um semáfro que fica verde antes de pararmos, uma pessoa que nos atende com um sorriso nos lábios num café?
Um bolo saboroso, um café delicioso, um cigarro depois de uma noite de amor?
Um abraço daquela pessoa, uma lágrima que cai quando algo nos toca de uma forma inexplicável?
Não serão estes momentos de felicidade? Não será felicidade quando vemos que o salário daquele mês já caiu, quando sorrimos ao pensar que compramos a prenda ideal para alguém, e quando vemos o seu sorriso quando abre esse presente?
Num mundo cheio de maldade, não andaremos todos a viver em sofrimento eterno, quando não percebemos que o que nos falta é abarcar todos os sentidos de ser feliz?
Então a busca eterna da felicidade não será devida ao facto de não a percebermos em todos os momentos em que ela espreita?
A verdade é que nunca seremos inteiramente felizes, mas também não temos que ser permanentemente infelizes por não alcançarmos a tão esperada felicidade.
Os bons momentos, sejam eles quais forem, podem ser exponenciados, perpetuados e repetidos quando passamos pelos maus momentos. Porque assim estes últimos não serão assim tão maus, ou pelo menos não o parecerão, porque a simples lembrança de um momento feliz é ela própria uma forma de felicidade.
Este é um percurso lento e tortuoso que tenho feito ao longo da minha vida. Em retrospectiva, recordo um poema que escrevi numa fase conturbada da minha existência, intitulado "sofrimento".
Escrever estas linhas faz-me pensar na evolução que fiz para chegar a estas conclusões. E este pensamento faz-me feliz, pois de alguma forma, descobri a felicidade e espero continuar a descobri-la todos os dias, aproveitando e saboreando todos os momentos em que ela acontece: quando descubro em mim uma paciência que desconhecia, um sorriso quando tudo me parece tão feio que só me apetece chorar, uma gargalhada tão espontânea que me surpreende a mim própria, uma pessoa que me olha de uma forma que desconheço, a bondade esquecida num gesto tão pequeno que ainda assim me comove, uma insónia por motivos impróprios, uma certeza que demora a chegar, uma conclusão que todos tiraram antes de mim, mas que ainda assim tem sabor a vitória.
Uma manhã na cama, um fim-de-semana com os mimos da minha mãe, o bom-humor do meu pai, um olhar de felicidade no olhar do meu irmão, uma refeição gulosa, um apetite voraz, uma tarefa bem feita, um elogio sincero, um lugar comum que me marca de uma forma especial naquele momento, a minha ingenuidade reinventada a toda a hora, a capacidade de me rir de mim própria, rever a minha paixão nos outros e em mim mesma, aceitar uma crítica, a luta empreendida a tentar mudar alguns defeitos, a minha dolorosa insegurança, seguida de acervos de auto-confiança profunda, as expectativas sempre tão altas antes da desilusão, a mania da perseguição quando concluo que afinal não era nada, "gosto de ti" de uma amiga, falar sobre sexo sem tabus, a agradável descoberta de coisas em comum com um novo amigo.
Isto é ser feliz!
Aqui faltam tantas outras coisas, tantos outros momentos, como a descoberta de um novo amor, mas enquanto esse não chega, vou sendo feliz com tudo o resto, e não é nada pouco e nada disto é pequeno, basta que nunca mais me esqueça de lhe dar o devido valor. E mesmo que não seja possível, que me consiga lembrar de vez em quando.
Sinto-me orgulhosa pelo que escrevi, mas sinto-me especialmente orgulhosa pelo que senti para o escrever...Ops...não será este um momento de felicidade?
quarta-feira, dezembro 02, 2009
Vou ali à guerra e já venho!!!
"A princesa Mary de Dinamarca, mulher do príncipe herdeiro Frederico, realizou uma visita secreta às tropas dinamarquesas no Afeganistão, informou nesta terça-feira o Ministério da Defesa em comunicado, citado pela agência EFE.
Mary Donaldson regressou, esta terça-feira, à Dinamarca depois de passar dois dias a visitar acampamentos no Afeganistão.
A princesa conheceu as operações militares em curso e as condições vividas pelos soldados em campo.
Vestida com uniforme militar, a princesa foi acompanhada pelo ministro da Defesa, Soren Gade, e pelo presidente do Parlamento dinamarquês, Thor Pedersen.
Não é a primeira vez que Mary veste um uniforme do exército dinamarquês.
O príncipe Frederico visitou as tropas dinamarquesas, no Afeganistão, há um ano.
A Dinamarca está no Afeganistão desde 2002. Durante sete anos, já morreram 29 militares dinamarqueses. Só nos últimos dois anos cerca de 27 soldados perderam a vida, por altura da transferência para a província de Helmand, onde o país mantém até hoje um contingente de 750 soldados."
Mary Donaldson regressou, esta terça-feira, à Dinamarca depois de passar dois dias a visitar acampamentos no Afeganistão.
A princesa conheceu as operações militares em curso e as condições vividas pelos soldados em campo.
Vestida com uniforme militar, a princesa foi acompanhada pelo ministro da Defesa, Soren Gade, e pelo presidente do Parlamento dinamarquês, Thor Pedersen.
Não é a primeira vez que Mary veste um uniforme do exército dinamarquês.
O príncipe Frederico visitou as tropas dinamarquesas, no Afeganistão, há um ano.
A Dinamarca está no Afeganistão desde 2002. Durante sete anos, já morreram 29 militares dinamarqueses. Só nos últimos dois anos cerca de 27 soldados perderam a vida, por altura da transferência para a província de Helmand, onde o país mantém até hoje um contingente de 750 soldados."
Sou princesa posso dar um saltinho à guerra, gastar dinheiro neste meu passeio e colocar a vida dos soldados em perigo para me protegerem. Tudo porque não me apeteceu ir à cabeleireira!!!
Tenho que ter muita paciência para estas visitas... Não consigo compreender!!
Beijinhos para as meninas!