3 Esquerdo: Um momento de profundidade...
RESTOLHO
Geme o restolho, triste e solitário
a embalar a noite escura e fria
e a perder-se no olhar da ventania
que canta ao tom do velho campanário
Geme o restolho, preso de saudade
esquecido, enlouquecido, dominado
escondido entre as sombras do montado
sem forças e sem cor e sem vontade
Geme o restolho, a transpirar de chuva
nos campos que a ceifeira mutilou
dormindo em velhos sonhos que sonhou
na alma a mágoa enorme, intensa, aguda
Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver
e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
prá receber daquilo que aumenta o coração
Geme o restolho, a transpirar de chuva
nos campos que a ceifeira mutilou
dormindo em velhos sonhos que sonhou
na alma a mágoa enorme, intensa, aguda
Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver
e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
prá receber daquilo que aumenta o coração
Restolho, Mafalda Veiga
Aqui fica uma sugestão, acho que a letra desta música tem uma força incrível, tenho pena de não saber como coloco um post com a música, mas esta minha actividade de blogguer é demasiado amadora.
Beijo grande pa todas!
2 Comments:
Muito lindo o Restolho mas quero coisas mais alegres...
Não chamem pela tristeza!!
Milhões de beijos
(fofa muito carinho para você)
Cá esperamos um poema mais alegre da tua parte Mariana: surpreende-nos!!
Bonita sem dúvida esta música,não sabia era que gostavas de Mafalda Veiga...
Bjs a todas
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